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domingo, 30 de janeiro de 2011

Renata Maranhão explora a exuberante natureza de Galápagos

Leitora da ALMA SURF, apresentadora da Rede TV faz um relato de sua aventura no Equador e fala da emoção de mergulhar com tubarões


A jornalista e apresentadora do programa Leitura Dinâmica da Rede TV, Renata Maranhão, aproveitou um período de férias para visitar o arquipélago de Galápagos, no Equador, um dos lugares com a maior biodiversidade marinha do planeta.

Leitora assumida da revista ALMA SURF, Renata Maranhão procurou nossa redação e escolheu o Portal almasurf.com para compartilhar sua experiência e contar segredos da viagem que aconteceu no último mês de julho.

Mergulhadora apaixonada pela natureza, Renata também será co-autora de um livro sobre tubarões, que será lançado em breve em parceria com o mergulhador Gabriel Ganme, editor do site Shark Expeditions.

Depois de 10 dias visitando as diferentes ilhas do arquipélago, a jornalista revela detalhes sobre a aventura em alto mar e conta também como está a atual situação da preservação em Galápagos.
Renata, que tem como hobby a fotografia e postura de ativista ambiental, escreveu um artigo direcionado ao portal que publicamos a seguir:

“Foi um live aboard em Galápagos, terra onde Darwin concluiu seu estudo e escreveu seu famoso livro sobre a evolução das espécies. Foram 10 dias nos mais variados climas e altitudes. Um momento mágico e deslumbrante.
Em mergulho, tive a rara oportunidade de encontrar 26 exemplares de tubarão-baleia. Sem mencionar as outras inúmeras vidas marinhas - inclusive cardumes de tubarão-martelo. Algumas pesquisas apontam que são aproximadamente 86 espécies endêmicas em Galápagos. E até os pássaros evoluíram de maneira diferente por lá.

Entre as belezas naturais do arquipélago está o Arco de Darwin, grande formação rochosa surreal em pleno oceano, que se encontra a menos de um quilômetro da ilha principal, Darwin, que não está aberta às visitas por terra. Não se pode andar, escalar ou sequer se aproximar muito à ilha. Manter o lugar intacto é uma decisão inteligente para o planeta.


Os mergulhos são impressionantes e devem ser feitos em companhia de profissionais experientes, pois a região é conhecida por fortes correntezas.Quando mergulhadores encontram com um grupo de cinco tubarões-baleia (ameaçados de extinção), fazem festa e comemoram o feito. Nosso grupo teve a sorte de cruzar com 26! Um desfile majestoso.

Cardumes e mais cardumes de tubarão-martelo, que apesar de parecer abundante, teve sua população diminuída em 80%. Com essas informações, quem se arrisca a dizer que o animal está "fora de perigo"?
Também conheci os famosos campos de lava de Santiago, onde Charles Darwin pisou pela primeira vez em outubro de 1835, e começou seus estudos geológicos. Ao descer do bote, pisei diretamente em um rio de lava solidificada, cuja extensão desaparecia no horizonte. Este grande campo de lava é resultado da última erupção do vulcão Cowan, que aconteceu no final do século 19.

Leões marinhos e iguanas ficam muito próximos dos humanos, contemplando uma relação saudável. É proibido tocá-los, e mesmo que um filhote de leão marinho muito fofo e curioso venha desengonçadamente em sua direção com o focinho para cima, você não pode trocar agrados. Percebi que os bichinhos se aproximam justamente porque o ser humano não os tocam, criando respeito mútuo. Mas, confesso que é irrestivel não dar nem uma encostadinha sequer...


Em Galápagos também se encontra a última tartaruga gigante da região: George, conhecido como "Solitário George". Já tentaram arrumar namoradas de espécies semelhantes, mas até agora não adiantou. Alguns grupos de estudiosos ainda pensam em soluções contra a extinção, entre elas, o clone do animal (pouco provável). O Governo equatoriano ainda oferece US$ 10 mil de recompensa para quem localizar uma fêmea da espécie. O arquipélago já esteve na lista de Patrimônios da Humanidade em Perigo. Mas, graças as ações do Governo equatoriano, a região saiu do estado de alerta.

Assim como Atlântida, segundo pesquisas, as ilhas do leste estão destinadas a desaparecer sob as águas do Oceano. Todos os animais e plantas que sobreviverem até lá, provavelmente serão extintos -  esse será o destino inexorável das espécies das ilhas Galápagos. Em nenhum outro lugar da Terra os processos de criação e extinção estão tão intimamente entrelaçados".

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