Apresentadora do programa Leitura Dinâmica, Renata Maranhão é uma verdadeira profissional apaixonada pelo que faz. A jornalista está na Rede TV há sete anos e adora sua profissão. Gosta tanto, que também é professora de locução e noticiário no Senac. A bela trabalha na área de comunicação desde os quinze anos e apresentou diversos programas passando pela extinta TV Manchete e também pelo Portal Terra. Além da simpatia, Renata, de 36 anos, já viajou todo o mundo em função do trabalho e de sua curiosidade por diversas culturas. E foi através dessa vida “nômade”, que ela conheceu e se apaixonou pela cultura e culinária japonesa. Em entrevista ao Terra ela conta o que mais gosta e aprecia quando o assunto é a culinária mais saudável e rica do mundo. Confira:
Você gosta e frequenta restaurantes de culinária nipônica?
Adoro a culinária japonesa. Mas já frequentei mais. Hoje em dia vou uma vez por semana apenas.
E qual o seu prato preferido?
Eu gosto mesmo dos clássicos sushis e sashimis , de preferência de atum.
Desde quando você é fã da culinária japonesa?
Gosto da culinária oriental desde que morei no Japão, em 1992.
Você acredita que a culinária japonesa é realmente a mais saudável do mundo?
Existem estudos que apontam os japoneses como o povo de maior longevidade do planeta. Estatísticas do ministério da Saúde, do Trabalho e do Bem Estar apontam que as mulheres japonesas lideram o ranking mundial de longevidade. Entre as razões, acredito que estão os hábitos alimentares.
O que você faz para controlar a dieta, quando o assunto é a culinária oriental?
O atum concentra mais proteína e menos gordura, então tenho preferência por esse peixe no sashimi. Sempre inicio as refeições com missoshiru e procuro colocar pouco shoyo nos sushis. Capricho no gengibre e no wasabi.
Então você gosta bastante de wasabi?
Adoro. Existe até um drink feito a base de wasabi que fica bem interessante.
Tem algum prato japonês que você não encara de jeito nenhum?
Polvo. Não como nada que possua ventosas, muito menos se estiver cru.
O que mais te anima a ir ao restaurante japonês?
Não existem desculpas para ir a um restaurante japonês. Todo dia é dia, toda hora é hora. (risos)
Qual o seu restaurante preferido?
O Shintori, na Alameda Campinas, é fantástico. Tem decoração rústica japonesa e dá ênfase aos pratos exóticos que seguem rituais tradicionais com mais de 500 anos. Como o Kaiseki, que tem sequência de pratos que nunca se repete no sabor ou na forma de preparo. Tudo isso pra explorar ao máximo as diferentes sensações gustativas, com alternância entre doce, salgado, azedo, adstringente.
Qual foi sua primeira experiência com a comida japonesa?
Quando tinha 15 anos tinha fechado um contrato para ir ao Japão e nunca tinha experimentado a culinária japonesa. Meu pai me levou em um restaurante. Na época era realmente difícil de encontrar algum. Então, fomos a um restaurante desses hotéis internacionais clássicos. Não vou dizer que amei comer peixe cru logo de cara, mas me surpreendi de não ser "tão ruim como eu imaginava".
Você come mesmo com o hashi tradicional? Qual dica você dá para quem ainda não tem tanta prática?
Como com o hashi tradicional, mas hoje em dia é comum o restaurante colocar um elástico na ponta para facilitar para quem não sabe comer de hashi. Recentemente resolvi experimentar comer com o elástico. Vi que realmente facilita para quem não sabe, mas no meu caso eu me atrapalhava, pois já tenho o hábito de segurar de uma determinada maneira e tirei o elástico em menos de 5 minutos de refeição.
O que foi, de mais inusitado, que já aconteceu envolvendo a culinária japonesa?
Na primeira vez que comi wasabi eu já estava morando em Tokio. Perguntei o que era aquela pastinha verde. Por não saberem explicar, os japoneses falaram quer era um tipo de mostarda e coloquei uma quantidade generosa de wasabi no sushi que levei à boca. Não conseguia para de lacrimejar durante alguns minutos. (risos)
Qual a dica que você dá para quem ainda tem receio de experimentar os pratos da culinária japonesa?
Nem tudo é cru na culinária japonesa. Pode-se começar com os peixes no alumínio (tepanyaki), macarrão com carne e verdura (yakissoba) ou até mesmo o tempurá. Com o tempo, a pessoa vai se acostumando com o visual da comida crua, assiste as pessoas comendo e se familiariza com tudo. Vai acabar arriscando experimentar uma coisa ou outra
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